domingo, 13 de abril de 2008

Pequena Isabella Nardoni

Como é difícil para nós saber de uma crueldade tão grande como a que fizeram com a menina Isabela Nardoni. Uma pequena menina de apenas seis anos de idade que perde a vida de uma forma tão cruel, sem nem mesmo saber direito o que é a vida. Tanto tempo teria pela para viver, para sonhar e de repente, tudo acaba.

Tantas outras vidas envolvidas neste caso, que por mais que tenha acontecido em outro Estado, repercute tão fortemente em todo o Brasil e porque não no mundo. Vidas que não sabemos se são dignas de estarem aqui, como a do próprio pai da Isabella, Alexandre Nardoni e sua esposa, a madrasta de Isabella, Anna Carolina Jatobá. Não quero aqui julgar a responsabilidade deste casal, apesar dos vários indícios apontarem como os responsáveis pela morte da Isabella, apenas mostrar os fatos e como eles mexem com o nosso dia-a-dia.

Fico muito feliz pela atuação da polícia, toda a sua mobilização para chegar a conclusão e enfim encontrar os verdadeiros culpados e puni-los. Meu coração se alegra também pela mobilização da sociedade, que clama por justiça e se revolta com tal situação, com essa crueldade. Apesar de tanta banalidade que vemos em várias cidades, onde acontece tiroteio a cada instante, pessoas morrem de formas mais brutais possíveis e que muitas vezes passam despercebidos por nós, que já estamos “acostumamos” com essas situação, mas ainda temos uma sociedade que se comove com tal brutalidade.

Mas me entristece o fato de no início da investigação, o pai de Isabella apontar o pedreiro, Vandevaldo Melo Gomes que trabalhava no apartamento da irmã de Alexandre, como um dos suspeitos e ele então se tornar um “culpado” para sua vizinhança, para seus filhos, e a comunidade onde reside. Ao ponto de mexer com seu emocional, e toda sua vida. Veja uma entrevista concedida ao Jornal Hoje da TV Globo no último dia 10 de abril:

http://jornalhoje.globo.com/JHoje/0,19125,VJS0-3076-20080410-319769,00.html

Vejo que temos que aguardar e a principio não fazer julgamentos precipitados, vamos esperar que a Justiça faça a sua parte e nos mostre os verdadeiros culpados.

sábado, 5 de abril de 2008

Nos faz pensar.

Essa é música nos faz pensar na realidade em que vivemos e sobretudo é uma grande crítica a nossa imprensa, vale a pena ouvir.

http://www.youtube.com/watch?v=KfTovA3qGCs

Quem foi que disse...

... que somos obrigado a escutar a música que o nosso “colega” está escutando dentro do ônibus?

Com essa onda de Mp3, Mp4, Ipod, celular e todos os outros dispositivos eletrônicos capazes de reproduzir som, somada com a falta de educação, a vontade de chamar atenção, ou sei lá o que, é o que deve levar as pessoas a ouvir suas músicas no volume alto dentro dos coletivos.

Quantas foram as vezes que já passei por essa situação de ter que ouvir música dentro do ônibus, e acredito que muitas outras pessoas também, quando na verdade eu queria e ficar quieto, pois estava com dor de cabeça, ou queria ler um livro, ou apenas não ouvir música alguma.

Penso que todos têm o direito de ouvir a sua música preferida, no volume que desejar, mas desde que em ambientes coletivos, seja utilizada uma coisa chamada fone de ouvido. Acho que esse povo ainda não foi apresentado a esse objeto, deve ser por isso que não usam.

E o que mais de deixa irridato é ter que escutar funk, pois é o gênero musical que predomina entre as pessoas que escutam música com o volume alto dentro dos ônibus. Sobretudo o famoso “créu, créu...”

O pior é que não sei quando essas pessoas vão cair na real, e perceber que eu e outras pessoas não queremos ouvir a mesma música que ela está escutando.